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Investigação empresarial
Identificada uma possível fraude ou desvio de conduta, decisões importantes precisam ser tomadas para a condução apropriada, ágil e eficaz de investigação corporativa. Qual linha de ação adotar? Como coletar informações e evidências? Quais os cuidados na condução de entrevistas? Que medidas podem ser tomadas para evitar novas fraudes?
Respostas adequadas a estas e outras questões precisam levar em conta que o processo de investigação interna é delicado e complexo. É necessário, mas não basta, ter equipes de segurança, de riscos e de auditoria. Lidar apropriadamente com casos suspeitos requer a definição de uma linha de condução capaz de levar à punições de eventuais culpados, estabelecer controles de possíveis danos à reputação corporativa e, até, resgatar eventuais perdas financeiras.
Uma investigação bem conduzida também deve identificar e ajudar a sanar vulnerabilidades nos processos corporativos, evitando outros desvios.
Com a crise econômica vigente no Brasil, não é de se surpreender que muitas empresas tenham fechado ou demitido funcionários país afora. De janeiro a junho de 2015, por exemplo, 191 mil firmas encerraram as atividades no Brasil, enquanto que grandes varejistas já extinguiram dezenas de lojas, em virtude principalmente da alta do dólar, da inflação de preços e do mau desempenho de muitos setores, dentre eles o comércio, que teve queda de 4,3% no ano passado.
Esses números são extremamente alarmantes e não devem ser encarados apenas como dados do noticiário econômico. Eles são um termômetro do quão o empresariado precisa investir e agir para evitar quedas ainda mais expressivas e resultados cada vez piores. Com a crise batendo à porta, as companhias – sejam elas pequenas, médias ou grandes – não podem ficar na zona de conforto, independentemente se elas estão livres ou a salvo da recessão. Elas precisam se movimentar, buscar soluções e traçar estratégias para terem os mínimos riscos e poderem continuar sobrevivendo e até mesmo crescer no duro mercado brasileiro.
A prevenção, por exemplo, é sempre uma boa medida para impedir problemas. Por isso, muitas empresas precisam cada vez mais começar a pensar em sua segurança. Será que seus dados, seus produtos, seus projetos e seus “segredos” organizacionais estão protegidos? Será que ela não corre risco de ser esmagada pelos concorrentes e de ter seu maior tesouro “capturado”? Um levantamento da revista Exame, de abril de 2015, mostrou que é na crise que algumas empresas justamente crescem mais, ao aproveitarem as brechas e o espaço deixado pelas rivais e, assim, se expandirem.
Logo, mesmo com o capital reduzido e as inseguranças no cenário econômico, as empresas devem investir em contraespionagem para evitarem que a concorrência as atropele e para resguardar aquilo que pode consagrá-las até a economia voltar a triunfar novamente. Trata-se de um valor muitas vezes vultuoso para alguns empreendedores, mas, como diria o clássico ditado futebolístico, a defesa é o melhor ataque e, por isso, se proteger é dar um passo à frente dos oponentes.
Investigação empresarial

Oportunidade: diz respeito à possibilidade que o fraudador vislumbra de praticar a fraude e não ser descoberto. Leia mais
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