Polícia prende 8 integrantes de quadrilha de roubo de cargas no Rio de Janeiro
A polícia desarticulou uma quadrilha que praticava roubo de cargas, especialmente, de combustíveis, em Duque de Caxias. Quatro pessoas foram presas, nesta quarta-feira. Outros quatro suspeitos já estavam presos. Entre os foragidos está o sócio de posto de gasolina como integrante da organização criminosa. De acordo com Delegacia de Roubo e Furto de Cargas (DRFC), Pedro Reis comprava combustível roubado pela quadrilha. As investigações começaram quando um caminhão foi roubado, em Duque de Caxias, e recuperado em um posto de gasolina, em Nova Iguaçu, no momento em que iria iniciar o transbordo do combustível subtraído. A organização criminosa atuava nas principais rodovias do Estado: Washington Luiz, Presidente Dutra e no Arco Metropolitano. A abordagem era feita por um veículo que emparelhava com o caminhão de combustível e ameaçava com arma de fogo, obrigando o motorista a parar. Eles mantinham a vítima em seu poder até a realização do transbordo da carga. — Conseguimos investigar todos os envolvidos na organização criminosa: os responsáveis pelo roubo da carga, aqueles que descarregam o combustível, os que fazem as placas e documentos falsos para os veículos e, por fim, aqueles que receptam a carga roubada — disse o delegado titular da DRFC, Maurício Mendonça. Após escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, foi possível identificar os denunciados. Entre eles está Ilton Bruno de Oliveira, o “Bracinho”, líder da organização criminosa, responsável por planejar e coordenar a execução dos crimes praticados pela organização, fornecendo armas e veículos, dando ordens para que os crimes fossem praticados. Também foram denunciados Mauricio José da Silva, o “Russo”; Marcelo José Silva; Fábio dos Santos Bento Filho, o “Capivara”; Ary Jonas Maya dos Santos; Valdevan Ferreira dos Santos, o “Galego”; Rocarlton de Araújo Cerqueira; Luiz Antônio Gomes da Silva; Melquisedeque Marinho Pereira, o “Melque”; Tiago Ferreira Vital; Joatas Vital dos Santos Barbosa, o “Pará”; e Pedro Reis Gomes. O Ministério Público requereu busca e apreensão em vários outros endereços de pessoas ainda investigadas, inclusive, sócios de outros postos de gasolina que encomendavam a carga roubada.
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