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Roubos de cargas diminuem no RJ, mas números ainda são alarmantes

Os índices de roubo de cargas nas estradas federais que cortam o Rio despencaram depois do início da operação de patrulhamento das tropas de segurança. Ninguém reclama das curvas no caminho. O combate ao roubo de cargas é um dos principais objetivos das Forças Federais, que estão no Rio desde o mês passado.

A Polícia Rodoviária Federal divulgou neste sábado (26) um balanço da operação. Nas rodovias federais que cortam o estado, os números mostram uma queda acentuada no roubo de cargas.


Depois do aumento nos primeiros meses do ano, em maio os roubos de carga nas estradas começaram a cair. E de julho para agosto, com o reforço da tropa, o número despencou. Neste mês foram 37 casos até sexta (25).


A Via Dutra é o local do encontro marcado com o perigo. Na via, que liga o Rio a SP, um trecho que apenas 3km concentra boa parte dos roubos de carga. Com o reforço do patrulhamento nesse trecho, em um mês os roubos caíram pela metade.


Nos dois últimos meses, o roubo de cargas também vem caindo em todo o estado, nas estatísticas que abrangem as cidades e rodovias menores. Mas antes de comemorar os dados positivos, os especialistas chamam atenção para o número de roubos, que ainda está alto demais.


“Essa integração com as forças estaduais tem que ser mantida, tem que ser intensificada, tem que ser fortalecida com mais inteligência, com mais investigação, para que esses números reduzam no estado inteiro”, afirma Fernando Veloso, especialista de segurança.


O Jornal Nacional já mostrou que grandes mercados de cargas roubadas funcionam em vários pontos do Rio e da Baixada Fluminense, vendendo uma grande variedade de produtos.

E na última quinta-feira (24), a polícia prendeu empresários que se juntaram aos ladrões nesses crimes. Eles encomendavam e revendiam a carga no comércio.


O patrulhamento aumentou, os crimes começaram a cair e as autoridades dizem que o trabalho conjunto com as Forças Federais precisa continuar.


“Infelizmente o crime não para. Aqui no Rio de Janeiro tem muita demanda. Então, quanto mais policiais a gente tiver, melhor. Os resultados aparecem mais expressivamente”, diz José Hélio Macedo, porta-voz da PRF.

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