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CONTRATAÇÃO DE SEGURANÇA PRIVADA
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A contratação de segurança se torna cada vez mais necessária, tendo em vista o aumento da criminalidade e a ousadia dos delinquentes. A segurança privada é contratada por empresas com o objetivo de inibir os crimes, tornando o ambiente mais seguro para os funcionários, clientes e do público em geral.
A contratação de segurança se torna cada vez mais necessária, tendo em vista o aumento da criminalidade e a ousadia dos delinquentes. A segurança privada é contratada por empresas com o objetivo de inibir os crimes, tornando o ambiente mais seguro para os funcionários, clientes e do público em geral. A vigilância regularmente constituída também é importante no sentido de proteger o negócio, já que em caso de sinistro, seja de que natureza for, há um inevitável desgaste da imagem da entidade/empresa junto à sociedade, com reflexos sobre seus produtos e serviços.
Alerta contra a atuação de clandestinos no mercado
Importante, nesse sentido, alertar os empresários contra os seguranças ou empresas informais, e ilegais, de segurança. Para exercer a profissão, um candidato tem que ter passado ilibado, ser saudável e fazer um curso profissionalizante fiscalizado pela Polícia Federal, que irá aprovar e fiscalizar também a empresa onde ele irá trabalhar. Nessa empresa, o vigilante não sai sem colete, alarmes, arma (quando exigida), seguro de vida, entre outros pontos exigidos para o pleno exercício da função. É evidente que as empresas informais não cumprem estas normas e oferecem o serviço por preços inferiores, que ao final podem ser mais custosos, como demonstrado abaixo.
Os riscos na contratação de empresa clandestina
1. Acidentes provocados por segurança despreparado, atingindo terceiros;
Um único acidente pode arrasar não só o negócio do empresário, como colocar em xeque boa parte ou todo o seu patrimônio pessoal. É muito comum ver notícias de seguranças que agrediram e feriram clientes, vizinhos, funcionários ou terceiros. No caso da morte de uma pessoa, as indenizações atingem facilmente valores superiores a R$ 1 milhão, pois o estabelecimento é condenado a pagar danos morais e indenização mensal à família, equivalente a 80% do que ganhava o falecido, até a data em que completaria 75 anos. A mesma condenação acontece se ele ficar definitivamente deficiente, com o agravante de que o estabelecimento tem que pagar remédios, enfermeira, ambulâncias, etc. Muitos outros episódios podem ocorrer ainda. Por exemplo, o estabelecimento pode ser roubado graças a informações que esses pseudo-seguranças repassam aos marginais.
2. Acidentes que atingem o próprio segurança despreparado;
O contratante pode ser responsabilizado e cobrado pela mesma indenização relatada no tópico acima, caso o segurança vá a óbito em serviço. A família poderá pedir indenização à empresa contratante, por contratá-lo para uma função a qual ele não estava preparado e, no mais das vezes, por colocá-lo para trabalhar sem o equipamento defensivo (colete, arma, entre outros).
3. Indenizações trabalhistas;
Outra fonte de risco é a empresa clandestina não pagar corretamente a remuneração e os encargos do segurança e este ajuizar reclamação contra seu empregador e o estabelecimento. Como essas empresas não costumam cumprir todas as obrigações, a contratante será condenada em valores elevados por contratar mal um terceirizado.
4. A perigosa falsa impressão de segurança;
O segurança clandestino, ou empresa na mesma condição, não são capazes de garantir a segurança, uma vez que não estão preparados, motivados, nem têm Seguro e outras proteções que possuem as empresas legalizadas. Ao contrário, passam uma falsa impressão de segurança, que mais atrapalha do que ajuda a evitar ações violentas de delinquentes.
5. Fiscalizações e multas pela Polícia Federal, Ministério Público do Trabalho, Previdência…
Ao contratar um segurança informal, a empresa está infringindo leis trabalhistas, previdenciárias e diversas outras. Por esse motivo, pode ser punida de diversas formas, inclusive com multas.
6. Possíveis infrações penais
Contratando informais e pessoas despreparadas, a empresa contratante corre mais riscos de eventos criminosos. A sociedade está cada vez mais exigente com quem dirige em velocidade excessiva ou não usa equipamentos de segurança em seus estabelecimentos (um exemplo é o recente incêndio em uma casa noturna gaúcha, com mais de cem jovens mortos). Em casos como esse, em caso de omissão, o empresário se torna cúmplice, sendo penalizado com rigor caso um fato criminoso aconteça
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